Sabia que a
Torre de Dona Chama,
nos meados do século passado,
esteve prestes a ter uma Torre,
construída no Monte de São Brás?
nos meados do século passado,
esteve prestes a ter uma Torre,
construída no Monte de São Brás?
Corria o ano de
1958, quando um professor primário, natural de Arouca, que leccionava em Torre
de Dona Chama, achou que a terra, para fazer jus ao nome, teria que ter uma
Torre.
Informando já
ter o dinheiro suficiente, angariado “junto
da Junta de Freguesia e de outros particulares que vivem em terras estrangeiras”,
solicitou à Direcção dos Serviços dos Monumentos Nacionais autorização para “levantar uma Torre no Monte de S. Braz”,
“para assim a Terra ter o seu nome
verdadeiro da Torre, no cimo do monte que lhe fica sobranceiro”.
A ideia chegou a
fazer o seu percurso nos meandros burocráticos, como se demonstra num dos
muitos ofícios trocados entre as várias repartições governamentais.
Parecer intemédio - Digitalização SIPA
Todavia, alguns
meses mais tarde, o parecer emitido pela Direcção-Geral dos Monumentos
Nacionais veio por termo às ideias do professor, o qual, entretanto, havia deixado
a Torre de Dona Chama.
Parecer intermédio (1ª parte) - Digitalização SIPA
Em tal parecer,
que confirmou o parecer intermédio aqui publicado, salientava-se “a impropriedade de se restaurar ou construir
qualquer torre”.
Acresce que,
tendo os técnicos da protecção do património visitado o local, foi constatado
que “uma Comissão local procedeu à construção
de um coreto junto da Capela situada dentro do antigo Castelo, o qual pela sua
impropriedade convinha ser demolido, na primeira oportunidade”.
Porém, tudo
ficou na mesma, nem a Torre se construiu, nem o coreto se demoliu…
Imagem coreto
1958 - Foto SIPA
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